sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Caras"

Ontem foi dia de "programa cultural": pré-estréia de "Meu país", de André Ristum.

Ricos e bem nascidos reunidos. Pessoas do métier. Imprensa em peso. E os avulsos que têm amigos bacanas, categoria em que me incluo.

Acompanhei isso tudo com curiosidade de observador: pra mim, que gosto de gente, é um banquete.

A pergunta que não quer calar é: pra que tantos seguranças pro Rodrigo Santoro? Fiquei olhando pra ele - todo o tempo gentil e sorridente - e pensando na capacidade para administrar esse lado do trabalho artístico, a fama. É um outro talento.

"Meu país"? Razoável. Quando, no entanto, penso em "Um conto chinês", fico me perguntando porque a gente não faz um filme como aquele: simples, enxuto e bom.
A turma que trabalha no Shopping, excluída da festa.

Um comentário:

cidissima disse...

O ego do homem é a vaidade de plantão!
Ele não se desapega. Faz referências a si próprias como destaque, como descendente de uma classe privilegiada, como um militante de uma pseudo-ornamentação, como uma embalagem oca que não vislumbra nada.
Ego, um “eu” individual! Não se pluraliza.
Mente e coração: uma parceria que catalisa a verdadeira razão de viver.
Um país é forte e desenvolvido quando se despe dos conchavos políticos, quando assiste seu povo com educação, saúde, cidadania e justiça, quando busca na cesta de Cristo, razões concretas para multiplicar peixes e pães.

Cida