quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Afundando

Ontem fiz a primeira aula de natação e descobri que sou um barco na água: o Titanic!

Comentário da professora: "Você tem pernas pesadas! A maioria das mulheres flutua com muita facilidade, mas, você vai ao fundo numa velocidade masculina!"

Resultado: vai dar mais trabalho, mas, como homens também aprendem a nadar, eu devo conseguir.

Rolei de rir, né?

E além das minhas pernas, a aposta da semana também está naufragando. Lentamente, dia a dia. Ou hora a hora?.

Seria muita sorte ganhar de primeira, né?

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Fazendo tarefa do inglês, à noite, me dei conta de que Ana Clara vai fazer 18 anos! Portanto, se elas vierem para cá nas férias, podemos ir ao Vila Dionísio juntas!

Pobre Ana Júlia... rsrsrs

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Pra finalizar, Mr. Poe:

"Is all that we see or seem
But a dream within a dream?"

Probably.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

um elogio

Chega um motoqueiro no escritório e eu ofereço um café: "igual à mim, bravo".

O rapaz não acredita e vai confirmar com meu colega de trabalho: "ela é mesmo brava assim?".

Meu colega: "Não, ela não é brava. Ela é justa."

Isso é o que eu chamo de ELOGIO, com maiúsculas.

É ou não é totalmente excelente?

Noite de ontem, meu pai vem até a cozinha, pega o interfone, liga no vizinho de quadra e lança:

- Escuta, o Furacão Irene passou por aí hoje?

Explicação: a empregada dos vizinhos não foi trabalhar. Quando ele foi regar as plantas, viu que a casa estava uma bagunça e criou essa teoria.

Presta essa pessoa? E como eu poderia prestar?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fofo!

Esse rapaz é o Miguel, deve ter 10 anos. Arrasou dançando música eletrônica na festa de sábado!

Acho que ele estava tentando impressionar a menininha no canto da foto. E acho que conseguiu porque ela até pediu pra ele ensinar uns passinhos. :)

Roupa descolada, educadinho e dança bem? Eu queria ter 10 anos também!!!!

A festa foi difícil: comida ruim, música ruim (funk!!!), bebida ruim. Como tinha "motorista", encarei uma cerveja com meu pai e cheguei à conclusão de que, definitivamente, não sou uma bebedora de cerveja. Funciono melhor com destilados...

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O concerto da sexta foi tão, tão bonito! Tocou "O trenzinho do caipira" e "Gabriel's Oboe" que gosto muito especialmente.

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Agora? Começar a semana, começar a natação, esperar... ufa!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tanta coisa...

Respondi três mensagens que praticamente me tomaram toda a manhã. Aí, hoje é sexta e fico ainda mais preguiçosa...

O show na Fnac não compensou a viagem: como não gosto especialmente de Raul Seixas, esperava que a parte teatral fizesse uma "moldura" atraente. Na minha opinião não funcionou, ficou forçado. Enfim...

Não gosto de lugares grandes, em geral. Mas, ontem na Fnac vi uns Moleskines bem legais e a sessão de livros importados: lindos, lindos, lindos! Duas edições de Edgar Allan me fizeram babar, mas, fui firme!

O fim de semana? Hoje tem a inauguração do Teatro SESI. Amanhã, inglês, aposta e talvez aniversário. Acho que no domingo fico em casa. Ou não: pensando em ir no "Curupirinha".

Preparar os nervos pra próxima semana.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Oráculo dos Seixas




"Inspirados nas músicas de Raul Seixas, Roberto Seixas Pontes e banda Cavaleiros do Rei navegarão pelos doze signos do zodíaco para desvendar sua influência na formação da psique de cada um de nós.

Com marcante levada rock, os músicos darão sua própria visão para os clássicos do lendário e apocalíptico Maluco Beleza.

Dia: 25 de Agosto às 20h
Onde: Fnac Ribeirão Shopping"

É tão esquisito que fiquei curiosa. Não gosto especialmente de Raul Seixas (e o bordão "toca Raul" me irrita), mas, o citado Roberto Seixas Pontes é a criatura do meu passado muito, muito distante. Tenho que ver, né?

pequeno

Baixei lá no Mousse Cake ontem, depois das 22h30. Coisas que a gente só faz pelos amigos. ;)

Falando sobre isso, outra amiga perguntou porque eu prefiro o Mousse Cake da João Penteado - apesar de achar o da Itatiaia mais bonito. Porque eu gosto de lugares pequenos. Casa pequena. Carro pequeno.

Fazia muito tempo que não ia nesse Mousse Cake, mas, já teve uma época em que as noites acabavam lá, na frente de uma fatia de cheesecake com calda de framboesa. Repeti o feito ontem.

O último episódio de felicidade foi na Itatiaia, meio de semana, almoço com o chefe. Todo mundo - menos nós, é claro - parecia saído de um editorial de moda: pele e cabelos bem cuidados, visual produzido, acessórios estilosos. Ribeirão é uma cidade curiosa.

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Chegando o fim de semana. Hoje tem cinema (?), amanhã inauguração do Teatro do Sesi com reunião de chefes (o gerente, o futuro gerente, 03 diretores e o BIG BOSS) e, no sábado, 03 linhas e uma aposta. Ufa!

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Hoje tem cinema? Não sei... Acabei de ver que o filme fica em cartaz até a próxima semana e hoje, na Fnac, toca a banda de uma figura que faz parte da minha história... E aí? Que fazer?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

The City in the Sea

Gosto muito de Edgar Allan Poe.

"A máscara da morte escarlate" é um dos meus contos favoritos - e já li muitos! "Um sonho num sonho", umas das poesias que me acompanham há anos.

Tenho várias edições dele: brochura, traduzida por Clarice Lispector, completa em papel bíblia (que não é realmente completa) e uma liiiiiiinda, capa dura, ilustrada, em inglês, com apresentação de Neil Gaiman.

Gaiman diz, na apresentação, que mesmo que você não seja um "english speaker", deve ler os poemas de Poe em voz alta porque eles têm uma musicalidade própria.

Essa semana andei lendo "The City in the Sea", que começa assim:

"Lo! Death has reared himself a throne
In a strange city lying alone
Far down within the dim West,
Where the good and the bad and the worst and the best
Have gone to their eternal rest."

Lindo, lindo, lindo!

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Adoro os pintores da Idade de Ouro Holandesa. Mas, meu favorito é Vermeer. Ele me faz olhar, adoro suas janelas e cortinas, sua espantosa luminosidade! Gosto tanto que sinto necessidade - quase física - de Vermeer: preciso ver algo dele. Como hoje.
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Cultura pop: tenho gostado muito da novelinha das 18h, "Cordel Encantado". Gosto da história, dos atores, dos figurinos (lindos!), da trilha sonora. Acho inteligente, divertida, comovente. E ontem saquei essa citação de um diálogo:

"A vida é uma invenção mesmo e a verdade é só um acordo que a maioria faz."

A vida é uma invenção. Uma ficção. "Uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, e que não significa nada".

Discordo de Shakespeare: talvez a vida não tenha sentido, mas, pode ser plena de significado, dia a dia. É como ando vivendo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um tipo de saudade?

Funciona assim: imagine uma pessoa que você via regularmente e, agora, você não vai mais ver, porque as agendas estão desencontradas.

Então, nem chegou o dia em que vocês normalmente se encontravam, mas, você já sente a ausência porque sabe que não vai encontrar com a regularidade de antes.

Isso tem nome? É saudade também? Saudade por antecipação?

Ando sentindo isso aí. Muito, muito.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

garotas e despedidas


Tenho ouvido muito essas duas.

Sempre gostei de "Mercy", mas, ando ouvindo "Warwick Avenue" da Duffy. E "Someone like you", da Adele, grudou no meu cérebro. Então, vamos a ela:

I heard that you're settled down
That you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true
Guess she gave you things, I didn't give to you


Old friend
Why are you so shy
It ain't like you to hold back
Or hide from the light


I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over


Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah


You'd know how the time flies
Only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summery haze
Bound by the surprise of our glory days


I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over yet


Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah


Nothing compares, no worries or cares
Regrets and mistakes they're memories made
Who would have known how bitter-sweet this would taste


Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead


Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead


Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah, yeah


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A todo volume

Título original: It Might Get Loud
Direção: Davis Guggenheim
Atores: Jimmy Page, The Edge, Jack Stripe.

Depois de semanas procurando um presente para o professor de inglês, lembrei desse documentário.

Tinha lido as críticas quando saiu, há uns 02 anos, mas, na lista interminável de filmes a ver, esse não era uma prioridade. Devia ter sido: é muito, muito legal!

Os três fulanos se juntaram um dia em 2008, nos Estados Unidos, para falar sobre guitarras. Três gerações e três formas diferentes de ver o instrumento.

Não entendo nada de guitarras. Mas, o documentário não é sobre o instrumento: é sobre como cada um deles foi conquistado pela guitarra, como esse amor define a música que fazem, as bandas de que participam, a vida deles.

Bônus: várias passagens de "The Edge" em Dublin, inclusive na escola em que eles estudavam quando o U2 começou. Cenas de 04 adolescentes feios e desajeitados, felizes da vida, tocando numa banda sem noção!

E uma prova inconteste de coordenação mental e motora: "The Edge" dirige com habilidade tanto na mão inglesa como na nossa!!!!!!!!!

Pois agora tô achando que vou ter que comprar esse DVD pra mim... Vai fazer companhia ao "Rattle and Hum".

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

o dia mais seco do ano


Merecia um sorvete: amora com pistache. aaaaaahhhhhhhhhh!!!!

Adoro esses lugares graciosos, pra tomar um café e ver a tarde passar.

E, depois de anos às turras, eu e o chefe vamos ficando em paz. Ou melhor: eu vou ficando em paz com ele porque, reconheço, sempre fui a parte difícil da relação. :)

À noite, vi "Estrela Solitária", de Win Wenders. Me lembrou "A História Real", de David Lynch, um filme que gosto tanto.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O amor é um grande laço, um passo pruma armadilha...

E quanto mais a gente tenta fugir, mais se enreda.

Porque tentar fugir é um esforço de negar e até, se o caso é grave, desqualificar o outro. Mas, cada negativa reforça os interesses e desqualificar é só menosprezar o que nos cativa.

Então ficamos assim, queixosos ou emburrados, depende do caso.

De qualquer modo, menos felizes.

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Ontem uma amiga, bem intencionada - e não vamos falar sobre as estradas que conduzem ao Inferno, defendeu a moderação nos assuntos do coração. Pregou cautela, cuidado, bom senso.

Enquanto falávamos, eu pensava se isso é possível. Se, quando nos enredamos, dá pra se preservar. Em inglês se diz "fall in love" e pensei se dá pra "cair" devagar.

Sei não... Acho que dá pra se preservar das relações tóxicas, insanas. Mas, para o encantamento primeiro que nos pega no contrapé, acho que não tem prevenção.

Ou, se tem - pensei na sequência - vale a pena?

O argumento dela: ir devagar para, em caso de decepção, não sofrer muito.

Teve um tempo em que, se eu descobrisse a forma de evitar o sofrimento (de qualquer origem), pagaria o preço. Mas, hoje, depois de tantas perdas e dores, eu aceito a vida inteira - a parte boa e a ruim. Inteira. E intensa.

Acho que eu prefiro mesmo "cair". Porque às vezes, quando cai, você voa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tolerância. Ou passividade?

"Meu desejo de harmonia e tranquilidade é tal que fico anos aturando coisas que não me agradam até que por fim começo a ficar ressentida - quando seria muito melhor dizer não, ou brigar, desde o início." Elizabeth Bishop em 03 de outubro de 1966.

Isso é a minha cara. Só acho que não fico ressentida - indiferente, talvez?

Há dias uma situação me incomoda e fico relevando, ponderando todos os lados, "aturando". Até que na quarta, descendo a escada da escola de inglês, me dei conta que não precisava ser assim: eu podia mudar. Nesse caso, de turma.

Foi sofrido - eu acho que tenho que gostar de todo mundo - mas, feito! Aulas aos sábados de manhã. :)

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Como o assunto estava em pauta, teve até momento "pé na porta" com o terapeuta. E ele fez a pergunta: "o que você vivia antes era tolerância? ou era passividade?".

Ricardo tem valido cada centavo.

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Por fim, ontem, lendo mais algumas cartas de Bishop, chego nesse trecho que define de modo certeiro como eu "funciono". Ela estava falando sobre os últimos anos de seu relacionamento com Lota de Macêdo Soares, um tempo que nas cartas é tão evidentemente triste.

E agora, escrevendo isso, lembrei de uma crônica de Contardo Calligaris (30/06/2011):

"Mas talvez o fim de um amor seja um fenômeno tão misterioso quanto o apaixonamento. Talvez existam duas mágicas opostas, igualmente incontroláveis, uma que faz e outra que desfaz."

Tão bonito e tão preciso. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

há quase um ano

"A esperança, no coração do homem, vive de magro sustento."

Em mim vive o sonho de que um homem me note, me veja. Que me olhe com olhos interessados, me busque onde eu estiver.

Que eu sinta esse interesse, me volte e o veja. Que ele também me pareça interessante e haja esse encontro.

Que a gente se olhe, se pergunte, se sorria, se constranja. Que consigamos chegar um ao outro e viver o segundo mágico do primeiro encontro.

Tocar esse homem, tremer, esperar. Há quanto tempo...! Nem há mais em mim sustento para um tal sonho.

15 de outubro de 2010

felicidade instantânea

A foto é de ontem à noite, no Walmart. Depois de me controlar bastante, consegui comprar 06 Kit Kats. É que o Pedro Henrique deve trazer um pacote quando voltar de viagem. ;)

Duas coisas bobas me fazem instantaneamente feliz: comer Kit Kat e ouvir U2.

Adolescente. Completamente irracional. Imediatamente FE-LIZ.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Clóvis Rossi, hoje.

Rebeldes com causa e sem agenda
Seria tentador ver nos distúrbios dos últimos dias no Reino Unido uma revolta dos "famélicos do mundo", para citar a Internacional. Tentador, mas errado.


Visto pelos olhos da esquerda britânica que se expressa pelo jornal "The Independent", o que está acontecendo "não é um protesto político. Os amotinados não têm uma agenda. Não têm um comando central. A meta é o saqueio aquisitivo ou a destruição descerebrada". Reforça Walter Oppenheimer, o excelente correspondente do espanhol "El País" em Londres: "As turbas não assaltam supermercados para levar comida; o principal objetivo têm sido as lojas de celulares, as de eletrodomésticos, as de roupas e de calçados esportivos". O "Independent" informa que houve um caso em que o saqueador, antes de levar a mercadoria, experimentou um sapato, para ver se a ponteira era, digamos, "fashion".

Tudo somado, dá para dizer que se trata não de uma rebelião de cidadãos frustrados pela crise e pelos cortes promovidos pelo governo, e, sim, de uma revolta de consumidores/saqueadores que não conseguem satisfazer a ânsia de consumo, a bandeira do capitalismo. A esse respeito, diz ao "Guardian" Alex Hiller, especialista em marketing e consumo da Nottingham Business School: "A sociedade de consumo depende de sua habilidade para participar dela. O que hoje reconhecemos como um consumidor nasceu de horas mais curtas [de trabalho], salários mais altos e disponibilidade de crédito. Se você está lidando com uma porção de gente que não têm os dois últimos elementos, o contrato [social] não funciona".

Não pense que esse raciocínio se aplica exclusivamente aos bairros deprimidos de Londres (que, aliás, seriam de classe média no Brasil, sem parentesco com as favelas).

Como diz Darryl Seibel, responsável pela Comunicação dos Jogos Olímpicos de Londres, o que está acontecendo "não é um reflexo de Londres, mas do mundo que vivemos hoje em dia".

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e eu pergunto: que mundo é esse que estamos, por ação ou omissão, construindo?

no jornal de hoje

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O que eu amo em alguém

Tenho pensado nisso há algum tempo, mas, as últimas semanas - e um e-mail recente - deixou o assunto ainda mais "em pauta".

O que eu amo em alguém não tem idade. Não tem cor. Não tem raça. Não tem nível de escolaridade. Não tem localização geográfica. Não tem juizo, principalmente de valor. Não tem aparência. Não tem time do coração.

Cada dia mais eu amo o que é diverso. Amo quem está à vontade na própria pele, seja ela como for. Quem está em paz com as escolhas, próprias ou que a Vida encaminhou.

O que eu amo em alguém é ser inteiro - imperfeições, diversidades e surpresas. O que eu amo é a intensidade.

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis, 14-2-1933

terça-feira, 9 de agosto de 2011

keep walking

Está na coluna do Rodolfo Lucena, na Folha de hoje:

"Há também algumas filosofadas de Walter Benjamin sobre a figura do caminhante que me são caras: o sujeito que perambula pela cidade, observa o mundo e seus semelhantes e subverte valores tidos hoje como necessidades absolutas: velocidade, consumo, anonimato."

Adoro andar assim: me maravilhando com o mundo. Como ontem, quando descia a São José e, de repente, bateu um daqueles ventos leves, que levantam o cabelo da gente. Era de tardezinha, aquela luz de inverno e fiquei parecendo cachorro em janela do carro - fechei os olhos, respirei beeeeeeeem fundo e me senti completamente feliz.

Terça é dia de feira

E eu adoro, adoro, adoro feira.

Estou me repetindo, porque já disse isso aqui mais de uma vez. Mas, sempre que, às terças-feiras, passo pela Marcondes Salgado, a caminho do trabalho, fico feliz com os cheiros, cores e pessoas que vejo pelo caminho.

O cheiro das verduras me dá uma vontade imediata de salada, às 07h30 da manhã. Bandejas de sushi e sashimi me colocam água na boca. Quero levar todas as frutas pra casa. E, agora, tem uma barraca de flores: orquídeas, mudas de manjericão, vasinhos de lavanda (ou alfazema)!!!! Tudinho que tem lá em casa...

A maioria das pessoas tem mais de 50 anos e algumas são bem velhinhas - mais de 80, eu acho. Adoro ver toda essa gente com sacolas, carrinhos, pacotes, olhando, cheirando, falando. Na semana passada, justo na minha frente, um homem e uma mulher se encontraram. Hoje os vi novamente, mas, ele estava perto da Rui Barbosa e ela, um pouco mais abaixo. Se encontrariam de novo?

Acho que gosto tanto de feira porque gosto tanto da vida nas cidades: gosto da variedade, das infinitas possibilidades que ela traz. Sou, mesmo, uma pessoa urbana.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

I see skies so blue and clouds of white

Essa imagem é só a vista da janela do trabalho, num ângulo um pouco diferente - sentada em um sofá, com a cabeça reclinada no encosto.

Quando olho, me lembra as imagens do mar visto do espaço. Ou o próprio céu.

Vejo um céu assim, tão bonito e perfeito. Ou os ipês florescendo, gloriosos. Fico com a impressão de que nós, espécie humana, estamos sobrando nesse planeta.

O mundo, a seu próprio cuidado, se sai tão melhor...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fome mata 29 mil crianças na Somália



Todos os meus comentários anteriores se reduzem à sua absoluta inutilidade. E eu, a uma compaixão impotente e revoltada.

Programação

Dia de U2 Limeira, no Vila Dionísio. Ingressos comprados e chego antes das 22h, pra não pegar fila.

Resta saber se, com esse frio, vai estar lotadaço como das outras vezes.

A última foi pouquinho antes do U2 em São Paulo, ansiedade a mil. Faz quase 04 meses e ainda tem momentos em que constato, espantada, que vi o 360º... uau!

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Começou ontem o "Festival de Cinema de Ribeirão Preto". Na minha programação pessoal, vou domingo pra ver "Hanami - Cerejeiras em Flor" e na quinta, para "Tio Boonmee", que estou esperando desde o final do ano passado.

E lendo as notícias sobre esse festival, vi que os curadores são filhos de uma pessoa que conheço há muitos anos. São gêmeos e doidos por cinema desde criança. :)

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Tocando "Maroon 5", uma banda que acho irritantemente feliz... aff!

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Voltando à programação: também começou a passar - ENFIM! - "O Mágico", uma animação francesa que eu já tinha desistido de assistir no cinema. A coisa triste: sessão às 14h. Ou seja, tenho que ir amanhã.

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Fim de semana cheio de inutilidades felizes. Tomara que seja mesmo bom.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

amor saudável

acho que a imagem já é bastante eloquente, mas, quem quiser ler a matéria, está aqui:

lost in translation



não podia ser outra imagem.

encontros: na minha turma de inglês, a sobrinha de uma amiga que conheço há mais de 20 anos.

desencontros: mais ou menos como nessa foto. só não era uma despedida - era um reencontro. e eu não chorei.

nem por isso foi mais fácil.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

aaaahhhhhh...

Adoro dias assim: cinzentos e frios. Dá uma vontade doida de tomar café, que também adoro!

Hoje voltam as aulas de inglês. Claro que estou com a mesma sensação de um ano atrás: frio na barriga, pensando se dou conta...

Dia de comprar ingressos pro U2 cover no Vila Dionísio. \o/

Dia de aniversário de Martinha e Carol.

Dia, dia, dia... e noite passada feliz, sonhando com Tika, o melhor cão do mundo. :)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

o fim de semana

Assalto ao Banco Central
Direção: Marcos Paulo
Atores: Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Giulia Gam, Lima Duarte.

Foi o programa do domingo à tarde. A ideia era ver "Meia Noite em Paris" de novo, mas, a sessão estava esgotada. Como minha companhia não ia encarar "Capitão América" (tsc tsc tsc), toca pagar cinema pra assistir a Rede Globo. Enfim...

O sábado foi divertido: partidas de Quest, queijos e vinhos, festa flashback em Cravinhos. Ainda voltei pra casa com 02 HQ novas e o livro do inglês, na faixa. \o/

E hoje foi dia de feira: consigo ser feliz toda vez que passo lá. Tão simplória!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...voltando.



Depois de tanto tempo, estou de volta ao blog. Na verdade, mudo de casa...

Não tenho paciência, saco ou interesse (qual deles?), em manter vários espaços no internet. Não tenho orkut, facebook, twitter e só mantive alguma regularidade no fotolog. Mas, agora, resolvi deixar meu "não lugar" e voltar para o blog abandonado.

Então, começando o mês e exatamente seis meses depois do meu aniversário, cá estou!