quarta-feira, 17 de junho de 2009

Band of Brothers

"Mr Dolito ficou feliz quando dei para ele, nesse domingo, a série Band of Brothers. São seis DVDs sobre guerra. [...] Então, o negócio foi ver os tais filmes de guerra, que Mr Dolito insiste que têm história, mas que não têm história nenhuma do ponto de vista das mulheres, já que não sabemos se os soldados têm irmãs, namoradas, vizinhas, hobbies, animais de estimação... Enfim..." - Gisele Rao.


Bem, eu estou no quarto DVD e me controlando pra não virar a madrugada assistindo a série toda.

Não, não sou fanática por histórias de guerra. Acho que assisti dois ou três filmes sobre o tema. Lembro de "Guerra e Paz", "A conquista da honra" e "Cartas de Iwo Jima". Não vi "A lista de Schindler", nem "O resgate do Soldado Ryan". Segunda Guerra também não é meu momento favorito da História. Mas, fiquei curiosa sobre "Band of Brothers" depois de ler comentários na imprensa. Aí um amigo comentou e emprestou o pacote.


Sempre me pergunto como seria viver em um país em guerra e o que eu faria. Lutaria? Seria voluntária? Me juntaria ao "silêncio dos bons"? Como se sobrevive a uma guerra? Como conviver com as perdas, os horrores e as lembranças? Com suas atitudes e omissões?

Honestamente, não sei. Mas, ver "Band of Brothers" me faz pensar que a guerra é como um catalisador que faz aflorar a essência de cada um, além das aparências e simulações da vida social. Talvez situações extremas tenham essa capacidade e por isso nos surpreenda tanto nos defrontarmos com a covardia tão bem dissimulada do dia a dia.

Fico observando também como a guerra mudou desde a década de 1940. Como tornou-se sofisticada, distante e mais letal.

Quanto ao comentário da Gisele Rao que postei no início... melhor não replicar, né?

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