Na hora em que aconteceu não foi nada engraçado: eu tinha uma câmera não digital, dei a sorte de encontrar Gaiman sozinho e a máquina falhou.
Esse é o tipo de coisa que me faz gostar tanto desse inglês: ele não tinha almoçado, passou a tarde toda dando autógrafos, foi direto para a fala do Tom Stoppard, Maddy já estava dentro do restaurante. Fiquei parada, um pouco distante, vendo-o conversar com um casal, detestando paracer invasiva. Sem que eu fizesse qualquer movimento (ok, meus olhos deviam estar implorando), ele se virou para mim sorrindo.
Pedi uma última foto e me preparava para bater quando ele abriu os braços e disse "come on!", olhando em volta para pedir a alguém que nos fotografasse. Infelizmente, o cara disparou a câmera enquanto nos preparávamos para o abraço da foto. Depois disso, a máquina travou. Meu momento perfeito, de rosto coladinho no de Gaiman, ficou só na minha memória. E registrado em uma matéria que descobri meses depois, na net.
Acho que pra superar o posto de "coisa mais legal que já fiz", tenho que cantar "Sunday Bloody Sunday" no palco, junto com o U2.
Nenhum comentário:
Postar um comentário